O elo mais fraco



«Aluno do 3.º ano, de 13 anos, queixou-se em casa de ter sido tocado na cara pela funcionária

Almada: Irmãos de aluno da escola do Chegadinho espancaram vítima

Auxiliar agredida dentro de escola

Na quarta-feira à tarde, Raquel, 33 anos, auxiliar de acção educativa da Escola Básica e Jardim-de-Infância do Chegadinho, Almada, interveio para separar uma briga entre um aluno de 13 anos e um colega. Terá tocado inadvertidamente na cara do primeiro, que em casa se queixou de ter sido agredido.

Por:Miguel Curado/ Sara G. Carrilho


Menos de 24 horas depois, três familiares do jovem, aluno de 3º ano, introduziram-se no recinto da escola e espancaram Raquel.

Segundo disse ao CM fonte do agrupamento Francisco Simões, que superintende a escola do Chegadinho, a mãe do aluno foi "tirar satisfações" à professora do jovem. Enquanto decorria a conversa, os três agressores entraram na escola. Um começou por dar uma chapada a Raquel, seguido de ataque violento dos outros dois. "Foi a murro e pontapé", disse a mesma fonte. Os autores do espancamento escaparam, tendo Raquel sido atendida no Hospital Garcia de Orta, de onde teve alta pouco depois. Ontem não foi trabalhar por "medo de represálias". A PSP de Almada recebeu a queixa da vítima.

A coordenadora da Escola do Chegadinho negou ao CM ter qualquer funcionária chamada Raquel a trabalhar na escola, recusando-se ainda a comentar as agressões.»




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O aluno tem 13 anos e anda no 3º ano. Demorou 8 anos para fazer chegar á antiga 3ª classe. O que andará a fazer na escola? Imagina-se...

Às funcionárias pede-se que façam trabalho de polícias de choque. Quando as funcionárias vêem brigas e não se metem, os pais dos alunos agredidos ficam escandalizados, porque as senhoras não lhes socorreram os filhos. Quando as senhoras se metem, levam bordoada da grossa e ninguém faz caso. São o elo mais fraco, estas senhoras que trabalham a contrato a termo certo, ganham uma miséria e são diariamente levadas ao limites por uma horda de mal educados que as insulta, empurram e agridem. Ninguém lhes vale.

O director, como de costume, não comenta. Nunca comentam, e quando o fazem dizem que não sonhavam que houvesse violência nas escolas que dirigem. Irra! O tempo do fascismo e da lei da rolha dizem que acabou em 1974!

Comentários

  1. bom dia e so para enformar o autor desde blog que antes de falar se enforme eu sou irmao da criança pois bem o meu irmao foi agredido por essa senhora por andar a briga com outra criança sendo o meu irmao hemofilico e sendo mal tratado au longo de varios messes por certas funcionarias da escola antes de falarem saibao as coizas nao falem a toa o senhor nao deve ter filhos decerteza

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  2. O senhor anónimo viu mesmo o seu irmão de 13 anos a ser "agredido ao longo de meses pr várias funcionárias"? Ou acreditou na palavra dele sem tratar de apurar a verdade? E acha que as coisas se resolvem pela violência? Acha, claro...

    As funcionárias não agridem ninguém, muito menos alunos de 13 anos (tomaram elas não serem agredidaspor eles!!!), e muitíssimo menos pessoas da vossa etnia - pois basta (como se verifica) tocar-vos de raspão e por acidente, para se ter todo o clã na peugada. E ainda a senhora funcionária teve sorte em não terem ido de caçadeiras e navalhas, como vão muitas vezes.

    Os senhores um dia terão de aceitar uma coisa: não são superiores a ninguém, têm os mesmos direitos e os mesmos deveres. Infelizmente, por enquanto, os senhores conduzem sem carta, jamais fizeram serviço militar obrigatório, não pagam impostos, passam à frente das outras pessoas em qualquer serviço público, intimidam toda a gente, etc., etc.. São portugueses para receber todas as benesses e mais algumas, mas não o são para cumprir as mesmas leis que nós, a 'carneirada', cumprimos.

    Passe bem.

    O autor do blogue

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  3. Post-Scriputum: E tenho filhas sim. E nunca espanquei ninguém por causa disso.

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