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Educação: Funcionária do Ministério pressiona dirigentes

Directores foram alvo de ameaças

Uma funcionária do Ministério da Educação e Ciência (MEC), de nome Cristina Gamito, é acusada de ameaçar directores de escolas, caso estes não adquiram bens para os respectivos estabelecimentos através da central de compras do Governo.

Por:Bernardo Esteves

A funcionária trabalha no Centro de Aprovisionamento Integrado (CAPI), unidade de compras do MEC que dá apoio à Agência Nacional de Compras Públicas. "Dezenas de directores já foram ameaçados por essa senhora com processos disciplinares se não comprarem através da central de compras como manda a lei", acusa Adalmiro Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep), que garante ir apresentar uma queixa formal no MEC contra a funcionária. A tutela garantiu ao CM que "caso haja uma queixa seguirá os procedimentos adequados".

Os directores contestam a obrigatoriedade de fazer compras através da central, alegando que muitas vezes conseguem comprar "melhor e mais barato" junto de outros fornecedores. "É uma estupidez comprar mais caro com o dinheiro dos contribuintes", refere Adalmiro Fonseca, que conta negociar este mês com o MEC alterações ao actual regime.

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