O Outro Equívoco


O outro equívoco é do pomposamente chamado ensino inclusivo. A seguir á revolução de 1974 achou-se que o ensino técnico era discriminatório, que era para os pobres. Não era.

Nos países onde o Ensino é mais avançado, existe por exemplo a separação dos alunos em três níveis logo após o 4º ano.

Não é realista obrigar-se alunos de capacidades tão diferentes, a permanecerem na escola até ao 9º ano, aprendendo as mesmas coisas, em programas decalcados do antigo curso liceal.

Há alunos que têm vocação para aprender uma profissão mais cedo, que adoravam estar em cursos técnicos. Mas as escolas técnicas acabaram.... E os cursos de educação e formação, os chamdos CEF, não são nada. São um depositário de jovens delinquentes que vão á escola por ordem dos pais, para justificar subsídios estatais. Os CEF em si nada têm de mal. O problema é que esses jovens escolhem os CEF por terem menos carga horária teórica. A partir daí é o descalabro, como se vê todos os dias nas notícias. É nessas turmas que ocorre regra geral a grande violência escolar.

Outros alunos simplesmente não têm capacidade para acompanhar a complexidade dos programas, desenhados para futuros "doutores". A seguir ao 25 de Abril, Democracia era "todos serem doutores"...

Os alunos não são todos iguais. Não são melhores nem piores. São diferentes. E esse direito á diferença não é respeitado!

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